Na rotina de atendimento a pacientes em hospitais, há um ato aparentemente simples, mas de imenso valor: a higienização das mãos. É um protocolo indispensável que ajuda a prevenir contaminações e infecções que podem colocar em risco a saúde dos pacientes, familiares e profissionais da saúde.
É um fator tão crucial para a segurança assistencial que a Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu, em 2007, o 5 de maio como o Dia Mundial da Higienização das Mãos. Desde então, campanhas de conscientização mundiais são lançadas anualmente com o objetivo de divulgar, de forma clara e didática, a importância dessa prática que salva vidas.
Fazer bem e fazer sempre!
Além da higienização habitual as mãos, recomendada tanto para profissionais da saúde quanto para pacientes e familiares, a técnica correta também é importante para garantir a segurança de todos. Afinal, é por meio de uma eficaz higienização das mãos que se pode evitar verdadeiramente a disseminação de agentes nocivos. Por isso, é imprescindível ter a consciência de que um simples descuido pode gerar diversos problemas, inclusive casos graves de infecção.
Vamos conhecer as boas práticas de higienização?
Para realizar a higiene das mãos, pode ser utilizada tanto a lavagem simples com água e sabão quanto a fricção alcóolica com álcool a 70%.
- Água e sabão: lave as mãos até a altura do pulso por, no mínimo, 60 segundos.
Preparação alcóolica 70%: esfregar todas as superfícies das mãos por, no mínimo, 20 segundos.
Ao lavar as mãos, esfregue bem as seguintes partes: dorso e palmas das mãos, entre os dedos, polegares e a ponta dos dedos.
Repita esse ato diversas vezes por dia. Principalmente em situações como: antes de comer, após tocar em objetos, ir ao banheiro e espirrar ou tossir.
Também é importante saber que os profissionais de saúde devem higienizar as mãos em 5 momentos principais durante os atendimentos:
- Antes de tocar o paciente para cumprimentar ou examinar;
- Antes de realizar qualquer procedimento como por exemplo, administrar uma medicação, trocar um curativo ou realizar uma punção venosa;
- Após o manuseio de curativos, bolsas de urina ou outras situações que possam ter o risco de exposição a fluidos corporais;
- Após tocar o paciente;
- E após tocar superfícies próximas ao paciente.
Está tudo bem perguntar, a qualquer momento, se o profissional que está realizando o atendimento já higienizou as mãos.
Como você pode perceber, a higienização das mãos é uma responsabilidade compartilhada entre todos. Lembre-se também de que a técnica correta e a repetição frequente é a ação chave para salvar vidas minimizar os riscos de doenças!