Para alertar sobre prevenção e os cuidados necessários no tratamento da doença, a Organização Mundial da Saúde estabeleceu o Dia Mundial do Combate ao AVC, celebrado em 29 de outubro. A informação ainda é a melhor maneira de enfrentar esse problema. Fique por dentro e previna-se!
O que é o AVC?
O AVC acontece quando há interrupção do fluxo sanguíneo para o cérebro. Sem suprimento adequado, parte do cérebro sofre isquemia e deixa de funcionar. Essa interrupção do fluxo sanguíneo pode ocorrer devido a um rompimento do vaso – por exemplo, pela rotura de um aneurisma – o que é denominado AVC hemorrágico. Outra possibilidade é a obstrução do vaso sanguíneo por um coágulo, provocando o chamado AVC isquêmico. O AVC isquêmico é o tipo mais frequente, ocorrendo em 85% dos casos.
Fatores de risco e sintomas
Noventa por cento dos casos de acidente vascular cerebral estão ligados a fatores de risco que são potencialmente modificáveis, como pressão alta, diabetes, obesidade, sedentarismo, tabagismo, uso de álcool, alimentação inadequada e fibrilação atrial (um tipo de arritmia cardíaca). Outras causas incluem predisposição genética, doenças cardíacas e doenças que ensejam a formação de coágulos no sangue.
Os sintomas dependem da parte do cérebro que foi afetada e se manifestam comumente por perda de força ou formigamento em um lado do corpo, como em um braço ou uma perna. Além disso, podem ocorrer boca torta, alteração de fala ou visão, perda de coordenação e equilíbrio, dor de cabeça que se inicia de forma súbita e já de forte intensidade.
“Tempo é cérebro!”
Sem tratamento adequado, esses sintomas podem resultar em sequelas permanentes, levando à incapacidade e dependência. Por isso é tão importante procurar atendimento médico especializado imediatamente. Quando um acidente vascular cerebral ocorre, cerca de dois milhões de neurônios morrem a cada minuto. Portanto, quanto mais rápido o tratamento específico for realizado, maiores as chances de recuperação e redução das sequelas.
Nos últimos anos, o tratamento do AVC isquêmico evoluiu muito, incluindo medicações endovenosas para “dissolver” o coágulo, e tratamento endovascular. Com isso, pode-se dizer que há cura para o AVC, desde que seja realizado atendimento rápido e especializado.
Cuidados necessários
Uma dica importante para evitar o AVC é cuidar dos fatores de risco e fazer acompanhamento preventivo com um médico. Havendo sintomas, é fundamental procurar atendimento especializado imediatamente, ou ligar para o serviço de emergência (SAMU 192).
O Hospital Marcelino Champagnat conta com uma equipe de neurologistas altamente capacitados e treinados em AVC, além de um protocolo completo para o atendimento rápido e eficaz desses pacientes. Contamos ainda com serviços complementares que são fundamentais: equipe de hemodinâmica, neurorradiologia e neurocirurgia.